Você já reparou que algumas produções cinematográficas transmitem
valiosas lições? É o caso do já clássico filme da Sessão da Tarde “Viva!
A Babá Morreu”, de 1991, em que vemos Sue Ellen, a personagem de Christina
Applegate, ainda adolescente, procurando emprego e inventando mil mentiras
sobre suas – inexistentes – experiências profissionais.
Como já dissemos aqui neste espaço,
mentir no currículo é a pior forma de chamar a atenção do recrutador; uma vez
que sua imagem fica comprometida.
No entanto, mesmo dizendo a verdade e
nada mais que a verdade, tentar despertar interesse do recrutador usando
artifícios exagerados é quase tão negativo quanto inventar histórias. Embora o currículo deva funcionar como
sua propaganda, manter-se fiel a
realidade e as atividades desenvolvidas nos empregos anteriores é vital para
que haja efetivamente a contratação.
Outras coisas que são usadas e que devem ser sumariamente evitadas são o
uso de cores, desenhos e figuras, listas enormes de atividades, fontes
misturadas e até, pasme, perfume na folha. É claro que há
algumas exceções. Para publicitários e designers, recomenda-se que o currículo
seja feito em 2 módulos: o simples – que já ensinamos como preencher aqui – e
um elaborado com técnicas visuais que funciona como um teaser do portfólio do
profissional. Já para profissionais da área de T.I. é importante que as
linguagens dominadas estejam detalhadas visto que os conhecimentos nesse
segmento são vastos demais para caber em apenas uma ou duas folhas. Mas
lembre-se: mantenha-se objetivo. O currículo deve chamar a atenção pelo
conteúdo. Lembre-se também que por mais rebuscado que um currículo possa ser
há também uma outra etapa importante: a da entrevista. Nela o recrutador tentará
extrair de você tudo que não ficou claro no currículo de modo que toda farsa e
incrementos podem vir à tona. Voltando ao assunto do início do texto, a valiosa
lição que Christina Applegate aprendeu no final do filme foi que mentiras e
exageros não valem a pena. Não arrisque seu futuro profissional e não coloque
sua credibilidade em cheque.
por: Thiago Dantas.
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